É
feio você se esconder na imagem do Criador
e
defender a morte!
O
mundo está cheio de gente assim,
que
acredita que a vida dos mais velhos não serve!
Se
dão ao despautério de ‘seletivar’ quem deve ir primeiro
Não
ofereça salvação por alguns tostões
Nem
tampouco por influencias e poderes!
Pois
aplaudir quem promove à morte é aceitar a omissão como se fora normal
O
mundo está cheio de gente assim!
Cheio
de si mesma e esnobe
Mas
calma, ainda não é o fim
Acaba
de sucumbir mais um ancião
E
daí!
Estava
velho!
Enterra,
tá ok!
Pobre
de nós, e de nossos pais e avós
Pobre
geração!
Quem
não preza o outro não preserva o amor que o Pai no ensinou
Eu
ando admirado de tanta gente boa que serve ao mal
Aplaude
as maldades do mundo e dos seres
Até
os elegem como seus mitos ou ídolos
O
que mais nos interessa?
Ler
‘versinhos’ e traduzi-los como cigarras
Usar
de retóricas e impressionismos
Pobres
igrejas pobres, pobres homens travestidos
Que
iguais a aves de rapina na na espreita
para fisgar a próxima presa?
Agindo
assim, seremos sempre uns pobres coitados
Dignos
de piedade
Então,
Senhor tente piedade dos hipócritas
Pois
deles a miséria do mundo
Dos
travestidos de agentes teus!
Pois
uns fariseus
Mas
que crença ordinária!
Perdoe-me
então Senhor
Pois
não sou digno deste juízo
E
muito menos atirarei a primeira nem a última pedra em seu ninguém
Ericeira
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