Por Nilson Ericeira
‘Quem não se comunica se trumbica’
Certamente esta frase não é minha e é, ao mesmo tempo, de todos nós. Pois a Comunicação institucional não cola com irresponsabilidades de quaisquer naturezas. E olha que não estou falando de Sintaxe, Semântica, Fonologia ou de Fonética, mesmo que a anti-comunicação seja produzida em solo pátrio!
E quanta gente ‘se acha expert’ do que não sabe! É que existem pessoas que ‘falam bem até do que não sabem’!
Acontece que muito antes da ‘rede social’ abrigadas na Internet, já havia os que pensava e pensam que Comunicação é para qualquer um e para todos. Para todos sim, mas com o objetivo de que a Comunicação contemple o maior público possível. Os públicos se espalham, portanto, mas há de se ter o mínimo de qualificação, salvo engano.
E quando a pessoa se empolga e gera dividendos? Aí começa a achar e até acreditar que é na realidade um comunicador! O estrago pode ser bem maior.
Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, Chacrinha, personalidade da televisão brasileira, mais precisamente dos anos 50 a aos anos 80, criou muito bordões e, entre tantos, o de que não se comunica se trumbica. Acontece que o tempo passou e, muita gente que imagina que trabalhar na comunicação não exige preparo, acha-se a própria comunicação, representante dos gestores, pois sempre tem a primeira e até a última palavra! Acontece que não é redundante dizer que Comunicação exige preparo, o que, certamente implica valores (e valores não se põe em balde vazios).
Comunicação quando não compartilhada, não é comunicação é monosilabo.
É verdade, comunicação é persuasão.