Meu
avesso
Não
conheço, mas é como eu vejo as coisas.
Às vezes
sinto as pessoas.
Muitas
vezes refuto.
É a
forma de como não vejo, muito menos enxergo.
Do que
omito, do que não digo.
Tudo que
silencio.
Do que
exclamo, indago.
O que
não sei e o que penso que sei.
Minha
curiosidade, minha sonolência, letargias.
Meu
avesso é um começo, mas pode ser um fim.
Meu
avesso é minha contestação.
Indagações
crescentes.
Esquisitices
e maluquices.
Irreverência
e indignações.
Meu
avesso eu não conheço,
mas
reconheço.
Meu
avesso é uns quês, não sei por quê.
É uma
costura mal feita, uns vazios…
Não sei.
Nilson Ericeira
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Parabéns para você!
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