Minha
mistura incompleta.
Meu
céu e mundo.
Meu
quantum e medida incerta.
Minha
metade e procura.
Meu
todo sem nexo.
Meu
sorriso amarelo.
Minha
quase aquarela.
Minha
instabilidade e inconstância.
A
procura do nada.
A
existência materialista e desprezo.
É
uma confusão de sentidos.
De
umas sombras que me seguem.
Uns
parceiros de outrora.
Num
começar do dia ou quando romper da aurora.
Mas
quando florir minha vida.
Vou
sarar minhas feridas.
Na
panaceia em que vivo.
Sei
do meu duplo sentido.
Mas
há algo que tempera meu ser:
uma
alquimia, teus abraços sentidos.
Meu
amor minha vida.
Ericeira
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