Por Nilson Ericeira
Falta-nos tempo para tudo ou quase tudo
Na corrida oposta à perfeição de Deus, caminhamos apressadamente para lugar nenhum.
O que sabemos, sabemos pelos dígitos…
Não temos tempo para nós mesmos nem para as pessoas que estão próximas de nós. Nossos cérebros, viram dígitos obsessivos. É como se todos os dias fossem o último dia ou mesmo a última chance de enviarmos uma mensagem.
A maioria das vezes não percebemos o que acontece em nossa volta, mas sabemos imediatamente do que acontece a quilômetros de distância. É que tem nos sobrado tempo para as mídias sociais e, em alguns casos, temos nos tornado antissociais dentro da nossa própria comunidade, família, igreja ou instituições afins.
Parecemos bastante solícitos e fraternos à distância, porém pouco afáveis com o nosso ciclo. Isto mostra que nos interessa mais o que a mídia social nos oferece, mesmo que isto seja fútil ou não contribua em nada para a nossa melhor formação e socialização.
Por vezes, essa onda tem tornada a nossa casa muito vazia em que a interação com os outros interessa muito mais que aos pares que a constitui, mas quando e, se, um dia nos dermos conta da distância que nós mesmo criamos uns com os outros, pode ser muito tarde.
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