As
condições sociais que temos, por vezes nos são impostas, não são heranças, mas
negação de direitos ao longo dos anos.
A
ninguém cabe a tarefa de prejulgar ou mesmo discriminar de qualquer forma, pois
não só por uma maturidade humana, mas pela imperiosa vontade da lei. Quem não
age de forma natural, uma hora ou outra se encontrará com os ditames.
Ninguém
é mais, ninguém é me
nos, menor ou pior, pois as pessoas não se aferem neste
prisma. Aliás, não medimos as pessoas, as olhamos pelo olhar terno do amor e da
generosidade. Todos somos iguais e diferentes ao mesmo tempo. Mas há um inegável interesse de alguns nos
colocarem uns contra os outros. Caso tivéssemos a vida como um grande espelho,
os nossos reflexos seriam as nossas atitudes uns com os outros. Os nossos
traços, as diferenças seriam do que mais belo e sublime em nós: o amor.
Nosso
patrimônio material, nossas riquezas de igual modo, o que acumulamos ou o que supostamente
sabemos não nos medem, nem mesmo o nosso status de poder. O que nos mede é o
nosso caráter.
A
beleza transcende ao corpo, talvez se encontre na alma, mas com certeza não
está contida nos nossos traços genotípicos ou fenotípicos da forma que alguns
de nós nos iludimos.
Com
o advento da Internet, mais ainda, a estética prevalece sobre a essência. É que
parece.
Por
fim, por vezes nos iludimos com um suposto poder, mas passageiro, efêmero e
circunstancial, pois dura só enquanto a conveniência de alguns for bem alimentada.
A beleza, ah, a beleza interior é produto, essência de nossas relações.
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