O julgo dos homens
Por vezes injusto
Precipitado, interesseiro
O julgo do homem empobrece-nos
É inverídico
Antes da sentença, a morte
É preferível ser matéria inerte
A ser condenado pela maldade e conveniência
Mas o julgo julga mal
Tanta que faz conta,
vislumbra faces
É bem mais cômodo à despedida
A ter-se por mal nas mãos malignas
E, assim: silêncio no tribunal
Precisamos ouvir as partes
Afinal, é preciso compor a lide
Mas de que adianta,
se antes já prejulgaram
Então, prolatem a sentença
Mas não se esqueça dos anúncios
Pois em instantes,
encomendem as flores
É que o se leva na partida,
Destoa de nossa chegada
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