O grito,
o silêncio e o eco
Meu
eco-grito, meu amor
Quando
em ti estou
Em
resguardo, me resguardo
Pois
parido de amor único e excitante
Então és
os meus gritos e ecos
Estás no
silenciar e na minha sublime forma de amar
Meu
canto telúrico
Meu rio
que passa, minha gente que passa,
Passará,
passarada, passarinhos…
Arco-íris
e sol casado com chuva
Meu
mundo em terra, ar e chão
És a
sinestesia do meu coração
E assim
te dou gritos em mim
Eco-grito!
Arari,
Arari, eu te amo!
E assim
sigo, sempre te procurando em letras
Por isso
vivo por ti, por ti faço versos
Silencio,
grito e calo
Ando até
fazer calo, mas não desisto de caminhar
Por ti
Arari eu dou grito e escuto meu eco
E quando
demoras a ecoar
Procuro
escutar lá dentro do meu coração
Pois de
mim corre as tuas veias abertas
Algumas
explodem
Outras
correm igual tuas águas
E
anáguas…
Calças e
vestes
É por ti
que me escuto
Astuto,
saio sem que me vejas solitário
Pois
sempre em multidões
E,
então, os filhos teus gritam:
eu te
amo Arari!
Ericeira
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