O amor
nos tempos do verbo
Ou a voz
do imaginário
Ainda
ontem chorei de saudade
Refiz-me
e comecei a sorrir
Pois da
tua existência em mim
Há pouco
sentir tua falta
Refiz-me
olhando para mim
Tempos a
trás percebi a distância
Permiti-me
escutar a voz do meu coração
Melodias,
sinfonias, poemas, poesias…
Pois eu
sei que és a minha alegria
Ainda
ontem me pus a lembrar
De tudo
de ti que me faz te amar
Agora
vou colher tudo de ti dentro de mim
E assim
explicar a voz do meu coração
Criar
nova vida em mim
E te
colocar lá dentro do nosso jardim
Fazer
cenários, deste amor do imaginário
E nos
tempos do verbo sempre conjugar
Que és a
criatura mais linda que tenho para amar
Ericeira
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