Posto
que meu coração em maresias
Meu
peito carente, meu ser pretendente
Minha
vida em sementes
Posto
que o que sinto deveras minto
Pois
ao me expor me denuncio
Mas
só amor por ti sinto
Tomara
que não me falte teu ar
Nem
esperança de te amar
Tendo
em vista que em mim habitas
Sinto
teu amor nascente
Por
vezes em finais de dia
Noutras
ao alvorecer
Como
quem marca o meu céu todos os dias
Pois
mesmo no ocaso,
só
no teu amor amanheço
É
que vivo a hibernar meu ser
Como
se a estação do amor estivesse em mim
E
quando mudar o tempo, do teu amor viverei
Ericeira
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