Nilson Ericeira em textos despretensiosos ou coisas minhas
Acho
que sou um ser em composição e vivo a me colorir todos os dias. E que nunca me
faltem o colorido da gratidão e do bem-querer em minha vida. Assim eu esteja
sempre bem comigo, com os outros e com o mundo. Que não me falte o ar da
cidadania: a minha capacidade de me indignar com injustiças, pois disto coloro
a minha vida, e deixo as minhas pegadas…
Pretendo
continuar me colorindo sem saber qual é realmente a minha cor. Mas tenho
pensado que a minha cor é a cor da minha felicidade, pois só no me produzo, não
chego ao ponto, pois sempre sedento por outras pessoas!
É que pesando bem, foi
Deus que fez o céu e o colorido das cores, todas muito diferentes umas das
outras e necessário para dá o tom da vida! Que maravilha, foi Deus que fez o
amor. Então que cor é o amor? Penso que da cor dos nossos sentimentos, da nossa
entrega, do nosso juízo e consciência da completude de um com o outro. Mas que
viagem!
Que
bom que sempre precisemos das tintas uns dos outros, pois ou tomamos
emprestados nas nossas atitudes ou vão se preenchendo com o nosso jeito e atos.
Como
sei que não chegarei a uma conclusão, preciso não permitir secar no amor e no
bem-querer, pois assim sempre serei um escultor do que é subjetivo, um pintor
do que me vaga no meu ser e um ser a ser preenchido com as tintas da gratidão e
do amor. É algo que não posso tocar, mas sinto e sei que existe. Muito mais
ainda, necessito me compor de pessoas nos meus relacionamentos e nas diferentes
ambiências sociais, uma vez que só assim me enxergarei no colorido humano da
vida.
Costumo
afirmar que existem pessoas que não sabem o que é a felicidade e o que é o
amor, uma vez que não se preparam para o aceite. E sei que o amor vai além da
expressão, mas derivante do sentimento nas relações. E que bom que se apresenta
em muitas faces, assim podemos cada um nos colorir da forma que se
estabelecer em nós.
Caso
você não queira descobrir a sua
tinta – qual a sua tonalidade – , que cor você
é, não se preocupe, pois todos nos sentimos em cores diferentes, feito arco
íris que de tão belo, imaginamo-nos nele como parte, como sol, como chuva e
como vida abundante.
Ah,
eu sei que o colorido da vida é o amor!
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