Os lustres, os ilustres!

Passa-se
ao largo de risos falsos

Das
pegadas do mal

De
falácias e asneiras

Das
tolices de uns tolos

Porém,
admire-se no espelho do riso da alma

Que
não se contradiz com o que diz e faz

E
que não se amolda a imundices

Nem
se ancora em hipocrisias

 

Mire-se
no espelho da dignidade

Ensine
como se deve ser

Mostre-se
no dever-ser

Um
ser sem ressentimentos

Pois
o ódio mata antes que atinja o outro

E
o ressentido não vive, corrói-se e autodestrói-se

 

Então,
mire-se no espelho dos homens bons

Veja-se
no bem refletido nos outros

Ache-se,
encontre-se…

Encontre-se
com você mesmo

Tenha-se
em ser justo e reto

Espelhe-se!

 Nilson Ericeira