Ciente,
consciente, onisciente, demente…
Antônimo,
antônimos, sim e nãos, sinônimos…
Nostalgia,
alergia, antipatia, maresias, melancolias…
Vai e
vem dentro de mim.
Cristas
de ondas em mim.
Querendo
mais mar.
Dizendo-se
amar.
Decifrando
coisas do ar.
Dentro
de mim, oceano.
Feito
poesias escritas, descritas…
Imanentes
ou doentes…
Imersão,
solução, respiração, coração…
Conspiração,
transpiração, animações.
Meio
jeito, meio parte e meio todo.
Tudo é
reflexão, devaneios, nefelibatismo.
Angústia
e solidão.
Ah augusta
pátria de bordões, porções, porões…
Ainda
assim, tenho apreço por ela,
mas
abomino os seus porquinhos.
E vem
numa crista mais excitante, a musa predileta.
E
arrebenta a crista de ondas do meu coração.
Feito
embarcação à deriva, deixa as marcas de amar.
Vai
volta dentro de um peito solícito.
Acolhendo
o amor primeiro até que a tempestade se vá.
Na
imanência de mim que vago completamente, demente, onisciente.
Um
cônscio de amor que não há.
Mas que vaga
nas veias do meu coração.
Ericeira
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