Por
traz do vento
Em
revoltas curvas
Gênero:
humano
Olhos
meus em teu ser desliza
Na
minha retina, a tua luz
Invade-me
feito vento forte
Penetra
nas flores, tira-lhes essências
E
sai a esnobar teu corpo
Em
traços, segue…
Em
passos, te espero
Mais
parece um anjo que caiu do céu
Ou
escapuliu do meu coração
Em
oração, peço-te pra outra vez te ver passar
Deixando
sulcos e eu seguindo em pegadas
E
o aroma do tempo a me penetrar
Meu
ser encoberto, lentamente te descobre
E
te veste com o manto da sublimação do amor
Enquanto
na minha retina, meu cérebro te guarda
Por
fim, vejo-te no meu universo proibido
Arbitrário
que sou da minha razão
Guardo-te
para sempre no meu coração
Ericeira
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