Um universo proibido

Por
traz do vento

Em
revoltas curvas

Gênero:
humano

Olhos
meus em teu ser desliza

Na
minha retina, a tua luz

Invade-me
feito vento forte

Penetra
nas flores, tira-lhes essências

E
sai a esnobar teu corpo

Em
traços, segue…

Em
passos, te espero

Mais
parece um anjo que caiu do céu

Ou
escapuliu do meu coração

Em
oração, peço-te pra outra vez te ver passar

Deixando
sulcos e eu seguindo em pegadas

E
o aroma do tempo a me penetrar

Meu
ser encoberto, lentamente te descobre

E
te veste com o manto da sublimação do amor

Enquanto
na minha retina, meu cérebro te guarda

Por
fim, vejo-te no meu universo proibido

Arbitrário
que sou da minha razão

Guardo-te
para sempre no meu coração

 Nilson
Ericeira