Rufiano, o boca do inferno, pede, implora, suplica! Não tenham vergonha, vamos lá! A hora é essa!
E o barco? O barco afunda nas profundezas da Baia de São Marcos.
Rufiano, o autofalante, pede para pessoas saírem de suas casas, não abanarem o barco e não terem vergonha de participar. Esqueceu-se o meliante, que as pessoas sentem-se envergonhadas pelos descaso, pelo caos e pelo anarquismo desses últimos tempos no Paço Municipal.
Apenas e somente isto. Óleo de peroba já não mais alisa cara dele e de seus amilhados.
E atenção muito atenção! Não percam hoje! É assim, com um passado mais ou menos, agora na espuma do esgoto fétido, alinhando-se ao que existe de pior.
O triste fim de Policárpio!
E o leme? Já perdera faz tempo. A bússola virou biruta! Bombordo, boreste!
É, só sendo papa, caldo ou engrossado de farinha e seus derivados. Alinhar-se, tudo bem, agachar-se ou arrastar-se! Falta-lhe tudo, principalmente vergonha.
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