Vazios ou ecos

Assim, caminho em passos largos e sem rumo

Hoje tomado por um vazio que me preenche

Consumido pelo tempo que me consome

Absorvido pelo amor em tempo de desamor

Talvez um dia descubra o que é que tanta falta me faz

Se o grito que não gritei ou a voz que tanto calei

E se forem os ecos-represas, compreendo

Pois vivo com desejo de implodir

Doravante dialogarei com a minha própria sombra

Pois que a solidão não me seja por ausência de companhia

Nilsin Ericeira