O melhor lugar do mundo
Estou ilhado em mim mesmo
Num amor que oxigena
Lava-me completamente
Molho plantas,
Junto o cisco,
Assistido a carambolos
Calangos, bibas…
Sim, não, sins e nãos…
De camarote, assistem-me
No Limãozinho, rolinas assanhadas e saudosas
E o fogo não apagou
Pois ressente-se da ausência do poeta
Este ser vivo, vivia flertando bichos, homens, seres, objetos
Que os seus ninhos sempre os permitiu
Permitirá, permite por mim e por todos da plebe pobre
Na caramboleira, colibris…
Em asas cintilantes
Arriscam ganhar o céu
Mas nada sem antes festejar a flor
E esperar os fleches
Eu com os olhos já inundados
Aquele, com sua máquina foto-gráfica
E assim, até as formigas se arriscam dá uma escapadinha
Não mata elas!
Tu não tens vida?
Tu queres morrer?
Enquanto na rua, a cidade…
A cidade toda frenética
Mas a cidade passa…
Os homens passam
No frenesi do se acostumei
E parece não se importar com os desmandos
Pelos menos, meus colibris, calangos e rolas
Protegidos pelo manto do amor poético
E nem têm verbas pra receber
Nilson Ericeira
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Colega de turma
O mérito da reportagem fotográfica!
Passarinho…