A Política e o fruto da árvore envenenada no contexto político

Por Nilson Ericeira

A Política e o fruto da árvore envenenada no contexto político

A arte de fazer Política é permitida e constitucional, não se alimentaria o ser humano de forma alguma e em nenhum sentido sem ela, caso não houvesse o embate dela. Porém, precisamos saber separar uma da outra.

Pois caminha par e passo a outra, a ‘política’ (apolítica) do interesse próprio que, embora chame exaustivamente a população para ‘participar’, serve apenas a alguns, o ditos privilegiados pelo governante de plantão. Contexto em que, tem-se a impressão da nossa representação no contexto, mas servimos apenas como massa de manobra. Um joguete divertido e degustado com o etílico dissabor da corrupção.

Um dos nossos objetivos é chamar atenção para o ‘carnaval fora de época que se aproxima, tendo em vista que deixamos tudo, não só para ver a banda passar, mas para ser um dos seus integrantes, sem pelo menos entendermos do arranjo.

Com direito a pelotão de frente e porta-bandeira…

Os frutos da árvore envenenada – Deste modo, devemos isentar ou não contaminar os nossos vizinhos de nossas convicções alienantes! Uma vez que contamos uns com outros por toda a vida. Já na política, da forma que se apresenta, só de quatro em quatro anos.

E quando a caravana passar, o melhor restaurante, a melhor pousada, o melhor, rio e mar não serão certamente os do município ou estado que lhes conferiram mandatos. Óbvio que não! Até o sabor do peixe será de outro lugar.

O vento, o desnude, a bebida, a comida, o deboche… Tudo isso jamais deverá ser esquecido. Do contrário, seremos um monte de ‘bestas’ batendo palmas para quem nos humilha e enriquece cada vez mais com os recursos públicos.  

Façamos então um recorte na nossa memória recente, em que o que imperou foi o deboche, a luxúria e a falta de vergonha.

Nossos vizinhos, pelo menos é a regra, são nossos chegados todos os dias do ano, não devemos pois, em virtude de nossas preferências, desrespeitá-los.