Por Nilson Ericeira
Poeta, jornalista, professor, psicopedagogo e advogado
Por que gostar das pessoas?
Todos temos nossos relações que funcionam feito tecidos ou malhas que vão se entrelaçando. É que há pessoas que são tão fundamentais em nossas vidas com as quais passamos a formar elos.
Elos de amor!
Dessas relações, constituímos amizades sólidas e despretensiosas de coisas banais. Em que tudo que não esteja no rol do que nos dispomos a formar, tende-se à banalização. Do mesmo modo que as malhas viram nós.
Assim, como nas outras instâncias sociais, a nossa vida impõe etapas por vezes imperceptíveis a olhos insensíveis. Não somos perfeitos e iguais embora busquemos tratamentos iguais – a salvo a igualdade formal – e relatividades e discursões que este tema requer.
Muito mais que gostar, precisamos amar as pessoas do mesmo modo que nos predispomos a ser hospedeiros. Então sejamos hospedeiros do amor: tenhamos abraços que abraçam, corações receptíveis e seres disponíveis.
A escuta a nós mesmos e aos outros nos põem no cenário de novas possibilidades de agregação. Amar a si e aos outros, eis o melhor tecido.
Mas não basta querer, é preciso sentir e, com isso, ser disponíveis a abraços. Pois as pessoas que se fecham em si mesmas, tornam-se estéreis, pois incapazes de empatia.
De modo que precisamos ter cuidado com que nos falam e com o que querem nos convencer, é que ultimamente o certo e o errado ganham ases de interesses!
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