A coisificação ou um homem bomba

Notáveis estéreis

Desprovidos de amor

Proféticos, prosélitos, profanos…

Eis que se parecem de plástico

Mas homens de plástico não amam

Simbolizam, coisificam

Usam da persuasão, sem compaixão
Pois incapazes de sentir

Estéreis em si mesmos e em depósitos

Máquinas mortíferas

Mas qual é a causa?

O Sagrado?

A Política?

Os humanos!

Somos seres desumanizados

Mecanizados para o mal

A tua retórica não nos convencem

As tais ideologias…

Demagogias…

E religiões…

Junta-te de teus próprios escombros

Pois as tuas raças, gêneros, espécies, classes, famílias…

Raças de víboras

Sem compaixão, ceifam vidas

Deixaste te implodir

Agora insensível, insensato, insano, imoral…

Nilson Ericeira