Vivemos numa sociedade
atormentada pela violência em que o Estado falhou e falha na sua concepção de
Segurança Pública. Não obstante a confusão que fazemos sobre a repressão ao
crime de toda ordem, e o papel do estado e da sociedade nesta questão.
Há funções que são
precípuas do Estado por mais mínimo que pareça ser, mas não pode e não deve
abster-se de demandas sociais essências como é o caso da segurança. Não há que
se transferir uma função da qual não estamos preparados para exercê-la pelo
puro prazer de querer reproduzir discursos e retóricas mal formados. Ou mesmo
que embriagado pela salvação prometida advinda do clima de anticorrupção
apregoado nos quadrantes do país.
Armar a população para uma
guerra de
uns contra os outros não é decente e as consequências poderão gerar
mais violência ainda de que a já existente e que todos desejamos combater.
Acontece que parece que
esquecemos que a ausência de políticas públicas aliadas à corrupção são fatores
geradores de violência. E que certamente
não teremos um país socialmente justo e menos violento enquanto não nos
aproximarmos ao máximo da erradicação da corrupção, mas também sem que exista política
de estado nas áreas sociais e especialmente na educação. Certamente quem quer
investir não corta, não faz contingenciamento ou qualquer nome afim que queiram
nomear, mas investe nas camadas socais mais sedentas por emprego e colocação no
mercado de trabalho. É preciso fazer o país produzir em todas as áreas, pois
assim haverá expectativa de um Brasil melhor.
Quando criamos mecanismos
de controle social à revelia dos já existentes das duas uma: ou não sabemos a
letra da Lei ou, em sabendo, não confiamos no trabalho da forma em que o
exercem. Em toda regra existe exceção, mas triste de nós se não existissem os
órgãos de controle social.
Outro fato que chama atenção
é de como é impressionante como a mídia social nos dá a possibilidade de
discutir o ócio e inócuo como se conteúdo tivesse. É preciso que a mudança
social se reflita no nosso dia a dia e faça ebulição interferindo na receita constitucional.
É preciso fomentar cursos e casar com empregos e oportunidades; é preciso
também abrir frentes de trabalhos em que a construção civil seja aquecida pelo
governo e com outros investimentos paralelos. Ninguém vive de chavões e
invencionices, pois peixe não se cria sem água, gado não sobrevive sem pastos e
os humanos precisam de políticas que lhe motivem a busca incessante da
felicidade.
Entendo que antes de falar
ou responder do que não se sabe ou mesmo não encaminha, é preciso agir com as
prerrogativas democráticas de que dispõe para mudar cenários.
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