Uns homens nus

O
discurso do inócuo

Uns
contra todos

Gente
é gente

O
que importa!

Qual
a cor da minha veste

A
minha epiderme

Sou
midiático

Sem
vergonha
Dou a senha

Pois
de podre que alimenta

Então,
viva a hipocrisia!

Ainda
assim, há aplausos

Os
meios se encontram com os fins

Não
me basta ser nu de Estado

Seus
fins: o poder

A
qualquer custo

E
há levas que o levam

Pobre
de nós, o podre de nós

Passamos
procurações a insetos

Então,
segue o jogo

O
jogo da ilusão

Mas
não me coloquem no mesmo nicho

Lixo!

Sou
um diferente, apenas

Sou
gente

Isto
basta!

 Nilson
Ericeira