Esquecidos nas janelas

Não
lembrados

De
direitos negados

Desprovidos

Fim
em si

Labor
e dor

Esquecidos
de estado

Agentes,
umas gentes

Agora,
já escuto anúncios

Eco,
ecos de nós

Pobres
de nós,

À
deriva

Bem
antes de nossos avós

Então,
por favor abram as janelas

Mas
ilusão está nas mãos!

Mas
longe, muito longe de sermos uma Nação

Inação,
desculpem-me, escutei mal

Não,
não me inclua na sua aparência

Pois
não vivo de ilusão

 Nilson
Ericeira