Reencontro

Quero
te dizer o quanto calei, omiti, desejei.

Quanto
tempo passou pra eu perceber que ainda te amo.

Por
que deixei passar o tempo,

esvair
o vento e senti saudade.

Saudade!

E
como foi difícil omiti amor.

Têm
dias tão difíceis de escrever esse amor.

É
tanta sede de ti, de te querer, de te amar.

Mas
é amor.

Então,
agora já posso externar sentimentos,

secar
minhas lágrimas, umedecer meu corpo.

Me
enxaguar de saudade.

Lembro-me
quanta alegria me trouxeste!

Eu
ficava contemplando teu ser especial.

Mas
partiu e nem me deixou sinais de regresso.

Mas
retornaste nas batidas do meu coração.

Um
presente guardado por toda a vida só

pra
oferecer a um ser especial.

Quero
que saibas que amor é esse presente guardadinho no coração.

Voltou,
aliás, voltei a sentir amor.

E
o amor não se pode controlar.

Não
se pode regular, estabelecer.

O
amor se restabelece e sara feridas,

comporta-se,
encaixa-se.

É
um sentimento que fica ali,

bem
no cantinho do coração e,

a
qualquer sinal de amor, sai, vai, seduz…

O
amor deseja e atinge plenitude no outro.

Sabe,
eu sei que sou emoção e sou razão.

Corpo,
sentimentos, alma e ossos.

Em
noites frias e sem cobertores, meus ossos doeram.

Meus
sentimentos mentiram.

A
alma vagou.

Meu
copo só.


reclamando de ausência tua.

Pois
a pior dor é que não se pode contar.


desejos de te ver e me reencontrar. 

Tudo
em mim é o todo desse amor.
Espere, pois tenho um presentinho pra te oferecer.

Por
favor, aceite o meu amor.

Pois
ele não tem presente e nem passado: é o tempo inteiro.

O
tempo de te amar.

  Nilson
Ericeira