há medidas para quem sabendo ser feio o que faz, ainda assim, não consegue
viver sem fazê-lo, até por que meio de sobrevivência. Pessoa assim não sabe fazer nem o que se ‘especializara’ em fazer, porém deve, por dever de ofício,
agradar cada vez mais quem lhes paga.
Embora
saibamos que o patrão ou patrocinador é indireto, pois quando se trata de
recurso público, o verdadeiro dono é o povo.
Vivemos
numa sociedade em que, com raras exceções, não premiamos pelo mérito, mas até
que ponto uma pessoa pode ser útil e, mesmo que não o seja, se souber ser um
serviçal, o contrato está posto.
Um
acordo de vontades: um que finge que faz e outros que se agradam o que lhes é
servido!
Sentido
em que poucos são os que não são cooptados ou mesmo adaptados ao novo serviço.
Contexto em que o chefe de ontem, o qual enaltecia e beijava-lhe os pés, agora
não vale mais nada, torna-se mais um invisível para suas pretensões.
Aos
poucos, essas pessoas aludidas neste tecido de impressão e constatação – como que
uma troca de gentilezas – , que não sabem fazer nem o que fazem, começam a se
empolgarem e se imaginam melhores que a outras pessoas que se dedicaram a vida
toda para aprenderem um pouco. É que, assim como em outras tipicidades, quem
adentra a esse mundo começa a criar os mesmos vícios que os ricos têm, pois no
fundo no fundo, gostariam de ser um deles.
Ser
confundido e estar no mesmo lugar que eles frequentam chega a ser extasiante.
Uma ilusão que pode ser passageira como um raio, mas que pode durar para sempre
e tomar forma de vitaliciedade.
Nesta
contenda, não falta quem prefira hipocrisia ao mérito. Isto está muito bem
evidente. Agora, quando chega à necessidade de respostas que dependem de
servidos e serviçais, só contratando quem realmente entende do assunto.
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