Nem
tão segredos assim
Mas
ai de mim
Pois
se não percebes
Também
não ouves,
não
vês, não escutas
Não
sabes!
Não
sentes
A
verdade é que sou um recipiente humano
De
segredos meus
Segredos
teus
E
enquanto as letras seguirem meus sentimentos
Exporei
em vírgulas, em pontos, em malhas
Tecidos
da minha vida
E
na sintaxe dos meus dias
Poetarei
em versos que são segredos nem tão subliminares
Pois
que do meu coração emanam
Mas
como disse, são segredos
E
segredos não se contam,
se
escrevem
Se
soltam, escapolem…
Segredos
de um amor eterno
Que
se fazem todos os dias guardados no peito
E
vagantes no mundo de ilações
Devaneios
que me dão vida
Ericeira
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