Não escrevo nem falo para
me tornar melhor ou maior que ninguém, pois sei que não sou, nem serei, aliás,
esta não é, nunca foi e nunca será a minha pretensão.
Mas escrevo para externar
a minha opinião e percepção de mundos… Unicamente, mas sei, do mesmo modo,
que nem sempre serei compreendido. Faz parte.
Minhas parcas letras não
cabem na vitrine da vaidade ou dos que as tecem apenas para aparecerem!
Não cabem também na
soberba dos injustos, na dissimulação dos corruptos e no banquete dos imorais.
Do mesmo modo que não
estão a venda ou expostas em gôndolas de puxa-sacos.
Portanto, a minha escrita,
senhores, não fede nem cheira, pois incolor, inodora, sem semântica, sem nexo,
sintaxe e insípida.
Mas se esticarem bem,
percebam, há ideologia, talvez!
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