remete aos direitos consagrados na Carta Magna, mas nem sempre
contemplados. Quem ler um pouco, porém,
fala muito, deveria de vez em quando ler os artigos 5º e 6º da Constituição,
talvez assim, sairia das ilações interpretações sem causa, sem lógica ou apenas
conveniente. E isto vale para todo o contexto político, se é que me fiz
entender.
Mas não é só disto que
quero falar. O que me interessa aqui é dizer que cabe ao Estado Brasileiro
fazer chegar aos desassistidos, divididos em subclasses na ‘hierarquia da
pobreza’, os seus direitos: direito à vida, à saúde, à educação, à moradia, de
ir e vir, transportes, esporte
, lazer, entretenimento, etc.
Mas para que isto aconteça
é preciso fomentar o emprego e o empreendedorismo, além da liberdade de
trabalhar como autônomo, montar o seu próprio negócio, sua empresa, etc. É que
algumas instituições precisam sair do mundo da propaganda ou do ilusionismo e
ir para o mundo real, ou seja, aliar o discurso de mídia, com o que oferece de
fato para a demanda a que tem natureza.
Dificilmente alguém é
desocupado só porque quer, mas porque é o que lhe oferecem. Ou não?
Se isto acontece,
desculpem-me, moro em outro país, assisto em outro estado e resido em outro
município! Há muito não se sabe ou mesmo esquecemos o verdadeiro papel das instituições. É preciso preservá-las, mas dizerem realmente
ao que vierem. Qual o sentido de suas existências.
Por vezes de siglas tão
grandes e bonitas!
Tem-se outra coisa
inexplicável, no meu ponto de observação, é tal experiência de trabalho. Ora,
se para que se tenha experiência de trabalho, sempre haverá quem ofereça a
primeira oportunidade, a segunda oportunidade e assim sucessivamente. Não é
mesmo? E como pode um jovem, sedento por emprego e trabalho, conseguir se colocar
no mercado de trabalho se não tem experiência! O paradoxo para justificar a
exclusão! Salvo engano. É evidente que, para alguns serviços específicos, todos
temos que ir queimando etapas, pois, podemos colocar a nossa vida ou a de
outros em risco. Neste caso, plausível e justificável exceção. Fora disto, não compreendo,
sinceramente.
Tomara que os novos
governos que se apresentam, dialoguem com a sociedade do que já sabem do que a
maioria precisa: de oportunidades.
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