E por acaso

Com
os dias percebemos nossos caminhos encurtando

Mas
que nunca nos falte o riso da transpiração do amor

O
abraço terno e solidário

O
sono tranquilo sem peso na consciência

E
a certeza da honestidade nas relações

E,
que, em tudo que fizemos procuramos não ferir,

Não
maltratar e, principalmente, não ser injusto

Pois,
com os dias, o tempo nos matura

Mas
traz consigo insegurança, instabilidade e medo

Talvez
fiquemos melhor, mas ainda assim, nem todos compreendem

E
começa um descarte seletivo

Mas
que coisas cruel e insensata

Pois
não somos coisas a serem renovadas na estuda

Ou
mesmo na reciclagem

Mas
o tempo é definidor de todas as coisas

Para
o bem e para o mal

Pessoas
boas não morrem, congraçam

Pois
andaram em caminhos, ensinaram caminhos

E
caminharam sempre em direção as coisas do bem

Pois,
devemos, nos dias de nossas vidas, amar o próximo

Respeitar-nos
como que obrigação diária e de comunhão cristã

E
assim, seguirmos…

Pois
um dia o sol será nascente e no outro, ocaso

   Nilson
Erieira