O lustro

Lustro meu ser com o teu ser em mim

Pinto a minha face com o teu riso

Dou vasão às minhas lagrimas com saudade tua

Assim, dou-te meu ser em corpo, esperança e alma

Mesmo que só em desejos, assumo-te em mim

E a tratarei como uma flor de essência em minha vida

Flor que me dá poema

Que me dá o tema dos meus dias

E me enche de amor a todo instante

E assim posso andar com a tua face em mim

Como parte indexa, conexa em mim

Ao ponto de tornar forte o meu grito

Dá doce a meu riso e me temperar

Fazendo uma composição da vida com o que há de unção

Por isso sei o que há de bom em mim também vem de ti

Pois se por um segundo me disperso

Logo te peço, não esqueças de mim

Olho lá fora de feito sempre em representações

O tom da música, na melancolia, na saudade, na nostalgia

Mas saibas que no meu coração só alegria

Pois da alegoria do teu amor, vivo

E assim, eu viverei a te oferecer palavras minhas

 Nilson Ericeira