Ama
e se permite amar
O
homem virtuoso chora de saudade
Ri
em si mesmo quando se enche de amor
Quando
abraça com os sentidos da alma
Quando
se indigna e clama por justiça
E
experimenta espontaneamente os sabores da solidariedade
Quando
não tem sua vida medida pela idade
E
respeita o próximo como a si mesmo
O
homem virtuoso cede aos desejos do coração
E
segue aprendendo a andar como nos primeiros dias…
Nunca
se exalta ou se roga de nada
Mas
não se deixa levar
É
prudente e sabe a hora certa de se posicionar
Nunca
dá coro à injustiça e nem dá estilo a hipócritas
Sofre
com a dor alheia e solidariza
Ele
sabe que a virtude é um código humano
Por
isso se identifica com o bem
Mas
muita calma, pois há os que apenas representam
A
virtur!
O
saber! Os saberes!
O
homem virtuoso é um sábio, pois mesmo não parecendo sê-lo
Exerce
Ericeira
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Velejar…