Penso
que os bons filhos nunca deveriam abandonar seus pais, do mesmo modo que os
pais, no devido tempo que recai sobre sua responsabilidade de educá-los, cuidá-los
e formá-los, jamais deveriam fugir ou mesmo se ausentarem disto.
Pois
não é normal cada um cuidar da sua vida como se não houvesse vínculos, pois
quando nos distanciamos, por qualquer motivo, cabe-nos saber as razões e fazermos
tudo para consertar o que, por vezes, nem percebemos onde estamos errando.
Quais
as causas? Por que nos deixamos levar pelo obscurantismo? Por que enrijecer o
nosso coração quando algo não nos faz bem?
Por
mais que cada caso seja diferente e cada um viva conforme a sua própria
realidade, não dá para ter capricho com quem se ama e sabemos não nos sentir
bem com determinadas atitudes. Porém chegará o momento em que temos que ceder. Entendo
este ser um tempo em nossa vida de extrema grandeza, pois além de reconhecermos
nossos próprios erros nos abrirmos para perdoar o erro das pessoas que amamos.
Perdoar
não é um ato simples, exige limpeza no ser, no coração e na alma. Não se trata
de gastar palavras ou mesmo aplicação de modismos!
Ninguém
ganha nada numa relação quando se enche de verdade e radicaliza em determinadas
atitudes. Precisamos melhorar nosso olhar sobre nós mesmos e sobre quem faz
parte da nossa vida.
Pais
e filhos devem viver em correntes e saberem se respeitar em todos os dias de
suas vidas sem que se roguem superiores ou melhores em nada, do mesmo modo que
entendo deva ser todas as relações.
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