Meu
eu tão pequeno e frágil
De
caminhos incertos
De
discursos vazios
E
de uma gente vã
Meu
eu por vezes não me escuta mais
Não
me percebe
E
não sente
De
tão estéril que sou
Acho
que me alastra um desamor
De
tanto chorar não há lágrimas
Da
rocha que estou
Mas
sou perene
E
me toca o sol
Me
dá gosto o sal de amar
E
o doce da vida
Meu
ego ferido por não ser único
Sozinho
no mundo e ser minha própria ilha
Que
maravilha seria se eu soubesse dividir
O
pão
Pois
o que restará, faltará na mesa de irmãos
E
se coubesse em mim amor e compreensão
Que
bobagem, a vida não é assim
Nem
só do perfume que esvai daqueles jardins
Ah
me perdi na vida procurando alguém para amar
Se
o amor está em mim pra que sair para procurar
Espere
um pouco que ouço o som ressoar
Deve
você me procurando em qualquer lugar
Então
grita meu nome bem alto que deva escutar
E,
pensar, que o amor está em mim,
pra
que sair pra procurar
Ericeira
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