Verborragia
em sem conceitos
Nu
de si e extensivo a outros
Alguém
que alude, alhures…
Vertiginosa
face de hipócritas
Veneno
oferecido como açúcares
Vivendo
a iludir o próximo e o bem próximo
Assim
constrói seus castelos
Minado
de ilusões e falseamentos
Pois
incrédulo
Pois
de cara dura, usa seu deus de prateleira
E
em sua bíblia de capa dura e maquiavélica, sacaneia
Mas
verte sangue que se alimenta de suas vítimas
Meu
Deus, não é um homem!
Vampiro
ou filhote de sanguessuga
A
sua nudez se confunde com sua face pálida
Pobre
homem que homem não é
Mas
assim, vive a se alimentar da dor alheia
De
atos fungíveis, peça tangíveis
É
fraude, mas sei, bicho não é
Ericeira
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