A mentira, quando é bem
contada e reproduzida com dolo, além de deixar estrago na vida das pessoas, alimenta
o mal e, por vezes, faz-nos pensar que mentir vale a pena!
Alguns optaram por passar
a vida inteira mentindo, o ruim disso é que perde a credibilidade, pois entre
os dentes, apenas o disfarce.
Em tempos de fake news –
notícias falsas divulgadas principalmente nas redes sociais – em que não são
poucas as pessoas criadoras de modelos, não faltam seus reprodutores, que disparam,
em fração de segundos, milhares de informações, postagens com quase todos os
ares de verdade.
E quando alguns descobrem
que se tratam de inverdades direcionadas, com fins meios e objetivos
determinados, pode já ser muito tarde. Da mesma forma que combatem os que assim
agem, por vezes, agem com os mesmos modos a suas vítimas. Ser vítima nunca é
bom, nem para um lado nem para o outro.
Ao recebermos uma
informação temos que ter muito cuidado, pois ao compartilhá-la, enviá-la ou
usá-la para qualquer fim, por qualquer meio, poderemos incorrer em erros,
vitimar pessoas cometendo crimes. Por isso, é necessário conter-se e refletir
sobre o consumo de informações, tanto na forma de produtor-emitente quando de
receptor-consumidor.
Os dedos obedientes – Os
nossos dígitos não têm um minúsculo cérebro que mude rumo do que a nossa cabeça
impulsiona, mas excita-se para permanecer navegando, sem, contudo, estabelecer
um juízo de reflexão do que realmente se passa.
Portanto, é preciso ter
muito cuidado com os apelos emocionais das mídias sociais, pois caso declinemos,
poderemos cair em armadilhas.
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