
Com todas as vênias a Karl Marx e Friedrich Êngels, fundadores do socialismo científico e comunismo moderno, atrevo-me a escrever sobre o ‘capital’. Longe de tal analogia, pois um e outro eram gênios. Não me atreveria a entrar no pensamento de um e de outro, até por que não compreenderia, pois li, até agora, apenas fragmentos de textos acadêmicos, e olha que já faz tempo.
Por isso que entendo que o analfabetismo funcional para quem se reconhece nele é uma tarefa de superação diária.
Porém, falo de um capital que continua transformando os homens em lobos e os desumanizando todos os dias. Contexto em que pessoas egoístas não se importam com os métodos de apropriação, mas com o acúmulo de riquezas concentrado nas mãos de poucos. Corroborando assim com tal expressão milenar: ‘o homem é lobo do homem’. Desse modo, produzimos enormes fábricas de excluídos dos meios de produção, pois desprovidos de Estado.
Nem que para isso explorem pessoas que dizem ser amigas!
Poderia findar, ainda que apenas ideologicamente ou fruto dos meus devaneios, a minha Gazeta Renana, empobrecida pela ausência de letras e verbos que a dessem sintaxe, porém, de igual modo empobrecida, pois também sou fruto da exploração vigente. Ainda que me valha de tecidos como este para amenizar a minha indignação.
No tempo dos tipos e prelos, das invenções que nos puseram no mundo dos livros ao digital excessivo e alienante, puxo os fios de meu texto para elucubrar. Assim vejo as cenas do presente sem freios e contrapesos, sem rédeas para controlar a escravidão moderna. Ah, antes que me seja tarde registrar, faço-me rogado por ter textos publicados nos principais jornais impressos do Maranhão, ainda que pouco tenha frequentado as redações.
More Stories
Caminho biográfico
Parlar parlatar, palatório, piadistas…
PENSAMENTO DO DIA