
Recortes da vida
Para a vida nascemos
Engatinhamos, damos os primeiros passos
Seguimos, ora encostamos, ora continuamos
Por vezes, o fardo parece ser pesado além da conta
Mas a Força interior compensa
Equilibra o ser
Seguimos riscando o chão com os pés
Adereçando com as mãos
Criando coisas no coração
Descobrimos que amamos,
quem amamos
Pensamos que talvez fosse bem melhor não sentir
Amamos intensamente
Desiludimos
A ilusão e desilusão se completam
Fazem parte das pegadas da vida
Cruzamos com pessoas que se eternizam
Outras, melhor seria não cruzarmos
Ainda assim, descobrimos novos caminhos
Nos apaixonamos pelo outros ou só por nós mesmos
É que algumas pessoas perdem o brilho e não se dão conta
A essa altura, já deixamos nossas impressões
O declínio, depende de cada um,
da forma como se conduz
Podemos ser o que sempre desejamos ser
Ou apenas o produto de nossas desventuras
Tornamo-nos pessoas jovens
Desafiamos o mundo e as pessoas
A nossa irreverência não tem medidas
Logo depois subimos ou descemos outros degraus
Somos uns seniores: velhos!
Mas o nosso espírito é que define a nossa idade
Basta que nos permitamos o amor
Nilson Ericeira
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