No mundo das ilusões, o céu é aqui mesmo no chão

Por Nilson Ericeira

No mundo das ilusões, o céu é aqui mesmo no chão

Atentemos para discernir o mundo fictício do mundo real. O mundo imaginário é uma ilusão consentida, o mundo real é sentido.

É bom saber que o sentimento ou mesmo as falas de um grupo restrito de pessoas geralmente não nos representam. Principalmente vindas de uma gente que vive nas nuvens, nefelibatas, por assim se apresentarem

No mundo real, as pessoas têm necessidades, procuram escola, emprego, saúde, entretenimento e cidadania. Sabemos que tem desejos além do estômago, mas alguns têm muita dificuldade de por pelo menos uma refeição diária à mesa.

No mundo imaginário, hoje precisamos nos conectar com Internet, só isso nos enchem completamente, nos abastecendo até de saberes que sabemos não termos.

Isto é incrível! Teses sem sentido e adoração a objetos!

Seria oportuno conjugar o verbo dedilhar, estaríamos em todos os modos e conjugações.

Esperamos no mundo real, que não vendamos ilusões; que não omitamos os fatos que anteriormente criticávamos e, mais, que aprendamos a separar o público do privado(a), tendo convicção que o público não é só de uns, mas de todos.

Existem princípios na Administração Pública que deveriam ser lentes para todos os gestores e espelhos para a sociedade. Ignorar sabendo é tão grave quanto o desconhecimento de quem desconhece.