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Por Nilson Ericeira
O espelho do belo, do lindo, do impecável do perfeito!
Há pessoas que raramente tomam a iniciativa de fazer, ainda que tenha a obrigação, mas sempre de plantão para criticar quem o faça.
Observem que as tais criaturas têm uma necessidade inerente à personalidade e até ao caráter quem não lhes permitem nenhum sossego, principalmente quando o reboliço da inquietude seja apenas e tão somente para aparecer. Não é difícil encontra-las, para tanto pastas abrirmos uma das janelas da Internet.
O desejo de se olhar todos os dias no espelho da vaidade, egoísmo e maquiagem o faz não se enxergar no seu próprio espelho, pois no reflexo, pois uma imagem perfeita do que idealizou no seu mundo egoístico! A água límpida e transparente do narciso atual tem sido o navegar das ondas cibernéticas, salvo engano.
Agora mesmo, meus dedos não me permitem deixar a minha própria imagem chegar ao cérebro, pois tenho pressa em abrir a janela, mesmo que de frente para um sol fictício.
Há até os que ligeiramente consultam compêndios e publicam ipsis litteris! Mas isto não importa, o que importa se ver no seu próprio mundo. ‘O rei sou eu’, ou melhor, o reflexo é meu.
Em tempo, e num ligeiro lapso de memória, afirmo que nem todos são iguais, mas há de se entender, que assim como os espelhos, as latrinas ganharam outros contornos e/ou significados.
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