O soluçar de um colibri

Ainda que tudo pareça está perdido

Com ar de tranquilidade

Pois para amar não tem idade

E os pedidos do amor indeferido

E no peito aqui ferido a soluçar

Ainda que o mundo esteja em conflitos

Dos escombros já escuto outros gemidos

E a fonte parece até secar

Mas não percamos a esperança de amar

Embora no meu peito outras feridas,

eu nasci para amar

Mas eu sei que o mundo silencia com tanta violência

Pois eu não aceito essa doença de tanto desamor

Vou então cultivar a flor,

disseminar o amor em forma de sementes

Sei que trago aqui comigo a inspiração

 em forma de poemas para te ofertar

Agora eu sento deste voo,

outras sementes eu preciso semear

Nilson Ericeira