Filhos da cria

Eis que o mundo de alguns

Personas não gratas

Pois desiguais com os seus irmão

Criaram ou criariam um mundo só

Uma ilha com tudo sem precisar de ninguém

Mas o mundo real não é assim

Eu preciso de você e você de mim

Eis que o mundo de alguns

É só egoísmo e o mote da vida

Nem se importam quem machucaram

E onde estabeleceram as suas moradas

O egoísta é um ser solidário

Quer tudo que existe só para si mesmo

Eis o mundo de alguns

Que são consumidos pelo egoísmo posto

Que se tornam escravos

E, ainda, perdem o que há de mais precioso

Alguns vivem, ou melhor sobrevivem

Com o resto do resto que sobra dos ricos

Ainda buscam um ‘deus’ desaparecido

Consumido pelo egoísmo monetário

Nilson Ericeira