Por Nilson Ericeira
As eleições que se aproximam e o que já era previsível!
A tendência é que se tenha uma inflação em relação ao consumo de óleo de peroba e detergente…
Conto-lhes alguns fatos que todos indistintamente têm todo o direito de discordar ou mesmo de pensar e praticar de forma totalmente diferente. Isto nunca com a pretensão de ser o detentor de alguma verdade absoluta, mas de quem igualmente sofre com os desmandos, os descasos, os deboches e o acinte de quem é eleito para promover o bem comum e, contudo, faz de tudo, usa e abusa, mas menos exercer o seu papel com o mínimo de responsabilidade e probidade.
Ainda bem que o tempo passa…
Até parece que o que importa é ter a certeza que ‘o povo é besta’ em acreditar que, quanto mais se aproximar as eleições, mais bonzinhos e a cessíveis devam ficar. E olha que este desenho já vem sendo elaborado pelos principais atores e seus coadjuvantes, que buscam qualidades inexistentes na podridão da pior ‘política’ e enchendo de trocados os bolsos de alguns para fazerem os tais corpo a copo!
E se vocês votarem em mim de novo, vou fazer isto e aquilo. Agora eu vou fazer! Haja estômago.
Como que num passe de mágica, saímos do inferno e anjos de luz rondam nossas portas levando a mensagem antiga com nova embalagem. De repente o velho e descartável está novinho em folha, pronto para exercer com todas as qualidades que nunca tivera e, cujo único objetivo, é fazer dos recursos públicos coisas suas, unicamente. Só não viu quem não quis ou quem, de alguma forma, direta ou indiretamente, também foi contemplado ou beneficiado pelas cifras públicas. E que todos sabemos que deveriam ter outras finalidades! Salvo engano.
Como assim dizer, quando alguém que enfrenta uma tempestade num barco à deriva mas sabe que ela vai passar num determinado momento, é assim que muitos eleitores se comportam, esperam o momento certo para repudiar o que lhes feriu não somente na sua vida social, mas a sua dignidade e o pior: lhes causou vergonha.
Quando o ‘político’ envergonha quem lhes deu a procuração da Nação, do Estado ou do Município, quem o reedita também é responsável peço descaso.
E olha que não foram poucas coisas, e a redenção de tanta podridão não é com maquiagem que se tira, pode até que detergente sirva…
Mas agora é outro momento, pois haja trabalho para os ‘marketeiros’ que surgem de todos os lados, oferecendo serviços de reabilitação da imagem (quando deveria ter sido a performance de autoridade pública). E tomem maquiagem, tubos e tubos misturados com óleo de peroba.
E dá tristeza é até desalento perceber que as visitas de antes ficaram somente para agora com a iminência do voto, aliás, as visitas não são tão importantes assim, pois neste caso, a única coisa importante era a ação pública efetiva.
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