Carta a um amigo IV

Meu querido amigo,

Tomei a liberdade de escrever estas mal traçadas linhas para saber como passam todos por aí. Falo também da saudade e vontade de viajar ao encontro de todos vocês.

Aqui apesar das dificuldades enfrentadas, estamos indo. Os dias têm sido de muita luta e esperança, sem jamais esquecer de todos vocês. Nossas brincadeiras, nossa alegria quando nos encontrávamos, nossos amigos, seus pais que sempre me travam como se fosse mais um dos filhos, a comida do almoço em que nos divertíamos criticando uns aos outros.

Mas amigo, como anda a sua saúde? Tem tido os cuidados recomendados? Olha, com essas coisas não se brinca! Me fale do seu trabalho e de todos daí.

Logo estarei aí para darmos uma volta e visitarmos nossos amigos de infância. Sei que do mesmo modo sentem falta de nós, mas quero que saiba que não esqueço um só minuto da alegria de ter feito parte também dessa família de irmãos.

Espero que estas poucas linhas encontrem todos bem e que logo me envie notícias de todos daí.

Até uma hora dessa,

Nilson Ericeira