Da análise política: Esquecer ou lembrar! Eis a questão

Por Nilson Ericeira

Esquecer ou lembrar! Eis a questão

O dia de hoje deve servir de lição para quem não se permite enxergar os seus próprios atos e entende que pode fazer o que vem à cabeça!

Felizmente na democracia podemos conviver com os dois lados, mas inegavelmente há quem prefira viver democraticamente e os que, embora discursem em nome dela, agem de forma totalmente díspares.

Estava em Arari há exatamente um ano, quando um amigo chegou esbaforido, dando-me a informação de que havia uma invasão, uma desordem em Brasília! Relutei, dizendo-lhe que era ‘fake news’, porém acessei a alguns outros meios que estavam ao vivo e, logo percebi que o emissário estava certo.

Assistir àquelas cenas com medo e perplexidade, mas não surpreso, pois era o que prometiam há meses, com a devida vênia de algumas autoridades, civis, militares, eclesiásticas. Uma tragédia anunciada e com conivência, simples assim.

Ao tempo em que destruíam o patrimônio nos Três Poderes, cometiam atos de vandalismos sem o menor temor, ou melhor, pudor. Pareciam não temerem ao praticar crimes!

E cometeram crimes em série… Aí então as reprimendas tão reclamadas por alguns. Para todo o crime há tipificação legal.

Democracia, contrição com ‘deus’, ideologia, patriotismo!!! Ao tempo em que clamavam por ‘deus’, destruíam o patrimônio, defecavam e enfrentavam os poucos que não concordavam com tais atos.  

Crimes em série – Em plena consciência com o que faziam, o pior, com dolo, pois tinham ação deliberada em cometer crimes.

É só uma opinião – Quem cometeu, financiou, autorizou, idealizou, incentivou, mobilizou, divulgou e agiu direta ou indiretamente, não deveria omitir-se agora. Parece até que a coragem aludida foi apenas por um dia.

Arrepender-se faz parte das relações humanas, mas tentar omitir o que está claro é devaneio.