O tempo efêmero das eleições no pretérito, presente e futuro

Análise política de Nilson Ericeira

O tempo efêmero das eleições no pretérito, presente e futuro

As eleições mais próximas, as de 2024, são as eleições de 2024! Taí do que me vanglorio, sou excelente em obviedades e redundâncias.

E se procurarem sem lupa mais defeitos em mim, eis que os comporto dentro de um corpo falho e já envelhecido. Porém, antes tenho cuidado com minhas leituras, e as faço na medida das minhas impressões…

A evidência e vazio das minhas obviedades postas na abertura do texto, com toda certeza serão também as de seu fechamento, embora o pretenda livre.  Acontece que as eleições que se aproximam já começaram antes de começarem, ou seja, os pretendentes já estão na arena. Outra coisa que não nos devem passar ao largo, é que, embora sejam para os futuros prefeitos e vice-prefeitos, vereadores e senadores (dois terço), não obstante, servem de preparativos para as de governadores com seu vice e presidente na mesma ordem.

Mas ainda bem que o que a lei não proíbe o que é permitido, pelo menos no caso em epígrafe. E tão óbvio quanto as eleições e seus preparativos são as propagandas fora de época. E, ao meu ver, a Justiça e os MPs só aparecem na repressão momentânea e coma sobra em forma de ações posteriores às eleições. O que, na minha modéstia opinião, abre um vasto campo de discursão de suas importâncias e atuações.

Só para não esquecer de pontuar, entendo que ninguém é livre o suficientemente quando, agindo com respeito e tolerância, aponta o seu ponto de vista e respectiva opinião, caso contrário, apenas um ser de asas podadas.

Quando a disputa chegar, de fato, já há muito tivemos uma espécie de eliminatória das eleições. Contexto em que a estrutura de que dispõem os ´pretensos candidatos’ e exército de ‘militantes’, poderão em muito contribuir para que o desejo dos envolvidos seja alcançado.

Tenho a impressão de que a disputa premia os espertos e afasta a meritocracia.