Pela relevância histórica e pelo dever do bom jornalismo, o novo Blog de Nilson Ericeira – Usina de Ideias – publica o seguinte texto:
Ontem, dia 13 de agosto de 2023, o Senado Federal aprovou o nome de Flavio Dino para a exercer a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
No senado Federal, Flavio Dino teve o voto a favor de 47 senadores, contra 31 que votaram contra a indicação.
É preceito constitucional a indicação e posterior sabatina e aprovação ou desaprovação do nome à vaga do STF.
Na minha modestíssima opinião, a sabatina feita pelos senadores de oposição, parecia um linchamento, mas o agora ministro Flávio Dino, indicado pelo Presidente da República e aprovado pelo Senado, demonstrou os requisitos para o cargo, uma vez que demonstrou ter douto saber jurídico, experiência relação aos Poderes e vasto conhecimento em outras áreas.
Na realidade, tivemos a oportunidade de ter uma bela aula, até mesmo aqueles que não lhes têm admiração.
Biografia
Formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em 1990, Flávio Dino de Castro e Costa tem 55 anos. É mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) com a dissertação Autogoverno e Controle do Judiciário no Brasil, em que propôs a criação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foi professor da UFMA e da Universidade de Brasília (UnB).
Em 1994, passou em primeiro lugar no concurso para juiz federal, vinculado ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. Foi presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) entre 2000 e 2002 e permaneceu no Judiciário até 2006, quando pediu exoneração para se candidatar a deputado federal.
Atuou como parlamentar entre 2007 e 2010, antes de assumir a presidência da Empresa Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Em 2014, foi eleito governador do Maranhão e reeleito quatro anos depois. Em 2022, desincompatibilizou-se do mandato para concorrer ao Senado, e foi eleito com mais de 62% dos votos válidos. Nomeado ministro da Justiça e da Segurança Pública pelo presidente Lula, Dino licenciou-se do mandato de senador.
A fonte da biografia e da Agência Senado.
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