Mudo,
surdo, vazio,
Cheio
de si
E
dos outros
Das
coisas…
Dos
homens incertos
Da
justiça cega
Obscura
Inepta…
Do
prato cheio
Vazio
Da
forca
E
da prisão…
Poetizo-me
Neste
poema caduco
Vazio
de poema
De
rimas
De
tons
E
encantos,
Apenas
Cineasta
desta reflexão…
Emudecidos
homens
De
indiferença crescente
Num
mundo só
Absolutamente
sós
Em
recintos
Clausuras
de homens
De
restos
Sobras
Da
soberba
E
da pretensão.
Caduco
poeta
Entre
linhas
Trilhas
sonoras
No
silêncio desta auto-flagelação.
Ericeira
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