A
tolice é alimento dos tolos
O
bolo do seu aniversário:
Egocentrismo
A
degustação do tolo é a sua própria tolice
Pois
se remói na ignorância
O
tolo se acha único em tudo
Mas
vive na sua própria contradição
Ao
bajular, endeusa homens falhos
Por
isso o codinome de tolo
Pois
faz da sua tolice a tolice alheia
Alienado
que o é,
sempre
se expõe ao expor os outros
É
um inimigo dos seus próprios ‘amigos’
O
seu digladio é uma inveja inata
O
que não consegue deglutir,
O
sucesso dos outros
Quer
ser o ser, a imagem e a ação dos outros
Vive
a se lamuriar
E
de lamurio a lamurio,
enlameia-se
Mas
na sua tarefa impossível,
vive
a criar e deformar fatos
No
que será que não conseguiu resolver-se?
Pois
antes de se enxergar,
contamina-se
pelo ódio
Ericeira
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