A existência humana

Vivemos
uns para os outros

Outros
vivem para todos

Nem
todos compreendem

Penso
que a existência humana está deformada

Umas
pessoas brutas

Falam do
que não sabem

E impõem
as suas falas como se únicos

Estão
nos comprometendo e a gerações

Parecemos
uma geração de fanáticos!

Não
temos nos amado como nos ensina nosso Pai

Muito
menos ainda nos acolhido uns aos outros

E a que
cenas assistimos!

Isto
quando não somos os protagonistas delas

O mais e
o menos abissal do imponderável

Somos envergonhados
pelas nossas práticas

Com
isso, contraiamos o Criador

E de que
amor nos temos falado!

Tolices,
besteiras, uns sem noção

Alimentamos
o ódio de uma nação

Ainda
bem que não contaminam a todos

Pois lá
no fundo escudamos a voz da redenção

Meus filhos:
“o que eu fiz para vocês se digladiarem”?

Onde
estou nesse labirinto imposto!

Mas há
os que não se têm furtado da resignação e amor ao próximo

Ainda
que sinta o dissabor do ódio e do preconceito

Por
isso, não nos devemos apartar

Não
interessam as nossas diferenças,

pois o
amor nos faz pessoas melhores

E, com
isso, não comprometemos a nossa existência

Pacifiquem-se!

   Nilson Ericeira