Não
convide um apátrida para tomar suas decisões
Pois
enlameados e atolados não saberão representá-lo
Furtam-se
da verdade e vivem a escalar palavrões
Seduzem
para mal como se fosse o enfeite do bolo
No
recheio, mentiras e incertas, tolices…
Cutucam
as nossas feridas e nos ferem de morte
Pois são
uns apátridas!
Vivem a nos
espezinhar nossos pés descalços
Pois
trazem além da peçonha das cobras
Lisos e
perigosos, uns parricidas
Matadores
em série
E nos
coroam com o mal do século
Febris e
sem sorte, o povo desfalece
Somos
uns apátridas de pai, de mãe, de filhos, de colaterais
Estamos
órfãos, certificamos o nosso destino
Fizeram-nos
gado, nos currais, nos alheamos
Mas com-vida,
não devemos nos dilacerar completamente
Pois
desmentem os ociosos e preguiçosos
Dementem,
nos acertam em ondas
Ericeira
More Stories
Páginas da minha biografia
PENSAMENTO DO DIA
Falas e falácias